Na astrologia mundana, dos acontecimentos coletivos e políticos, usamos muito os ingressos solares – entrada do sol no primeiro grau de um signo. O mais  importante é o ingresso do sol em áries. O terceiro trimestre é marcado pelo Ingresso Solar em Câncer. Isso porque no ingresso solar em áries, o ascendente estava em um signo cardinal, isso, de acordo com Mashallah, pede por quatro cartas para descrever o ano, uma a cada 3 meses.

O método de Mashallah é mais pro cotidiano – grandes mudanças eram mais a preocupação de Abu Mashar (a não ser nas condiderações sobre as Grandes Conjunções que Mashallah também fez).

A pergunta mais recorrente é obviamente sobre a eleição – o problema é que nesse ano não temos realmente um “rei” no poder que vai se candidatar, então provavelmente só vamos ter um quadro bom depois do primeiro turno!

 

Tendências terceiro trimestre 2018 – 21 Junho a 20 Setembro aproximadamente.

A carta acima mostra o ingresso do sol no primeiro grau de Câncer. Os candidatos a senhor do período são Saturno, o planeta mais angular da carta, Júpiter, aspectando o ascendente na casa 5, lua, aspectando o ASC e angular no IC, e mercúrio solto na 1. Desses, os únicos com dignidade no Ascendente são Júpiter e a lua; pegamos a lua por ser mais angular. Júpiter, o segundo melhor candidato está numa casa sucedente. Saturno é o mais angular na região, e influencia coisas como o clima, mas não tem dignidades no ascendente, então só pegaríamos ele caso não houvesse outro candidato.

Saturno aspectando fortemente o ascendente prognostica um inverno mais frio do que a média das respectivas regiões do país. Mercúrio na casa 1 traz mais ventos. Júpiter traz bom tempo em geral, mas no caso ele está muito úmido para ajudar a melhorar o inverno, a lua também é úmida por natureza = portanto um inverno mais pro úmido e mais pro frio do que o normal (nota – para ter mais detalhes é necessário abrir uma carta diferente para as diversas regiões, estou aqui simplificando).

 

Configurações importantes do Senhor do período

Lua sendo o senhor do período mostra ênfase em temas “femininos”, foco em mulheres em geral, altos e baixo, muita variação, foco na população em geral, nas classes mais baixas.

A lua regendo a casa 1 e estando na casa 4 mostra um foco em moradia, infra-estrutura, meio ambiente, divisão de terras, etc.

A lua conjunta à parte da fortuna mostra ênfase na questão monetária, possivelmente mercado imobiliário. Isso é confirmado por vênus sextil Lua, vênus na casa 2 do ingresso (dinheiro) conjunta ao nodo norte – o nodo norte traz instabilidade, especulação, exagero, eletricidade ao mercado. Com vênus oposta a marte, altos e baixos no mercado com quedas súbitas.

O regente do governo é marte – na casa 8 com o nodo sul demonstra fraqueza, altos e baixos, instabilidade, mudanças na composição do governo (imagino que no movimento pré-eleição, os candidatos já vão se soltar do governo), a lua em oposição ao MC traz um tom geral de oposição ao governo, minimizado pela lua estar em trígono com marte. Marte também está estacionário, um símbolo de paralisia. Vênus regente da 11 oposta a marte simboliza problemas com o congresso (novamente acredito que é o distanciamento pré-eleições).

Copa do mundo – a casa 5 rege os temas de festas, esportes, eventos de diversão. O benéfico júpiter está na 5, sem maiores dignidades ou poderes, pois está retrógrado. O regente da casa 5 é marte, que está aflito pelo nodo sul e estacionário. Marte começa seu movimento retrógrado no dia 26, enquanto júpiter só sai de retrogradação no dia 10 de julho, sugerindo pra mim que essa seria a fase mais difícil para o time.

Mercúrio regente da 12 (criminosos, inimigos, prisões) na 1 em quadratura com lua mostra dificuldades com o crime organizado. Saturno, regente da 7 e 8 também pode significar tanto ataques de inimigos e acidentes, como problemas de diminuição de comércio internacional e dificuldades com o câmbio, financiamentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comments

  1. Sobre as eleições, realmente não temos um “rei” que quer se manter, mas talvez pudéssemos considerar candidatos de partidos que votaram a favor do impeachment como situação, e os dos que votaram contra, como oposição.

    1. eu também penso assim, mas a verdade é que não necessariamente vai funcionar, mesmo porque a base pmdb + psdb + resto da direita não forma realmente um bloco e cada um vai lançar seu candidato

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